"Vida louca vida, vida breve Já que eu não posso te levar Quero que você me leve Vida louca vida, vida imensa Ninguém vai nos perdoar Nosso crime não compensa" Cazuza
domingo, 5 de setembro de 2010
*** Busca ***
Tento escrever o que está dentro de mim, mas é tudo em vão.
Não sei expressar os sentimentos, apenas sinto-os.
Mas esse sentir é tão meu, tão profundamente meu que nada faz com que os outros possam vê-los.
Meus sentimentos, tão meus, tão loucamente meus, são tolos, bobos, infantis.
Sei o que sinto, mas sei como dizê-lo.
Sei porque sei e ponto.
Quanto mais procuro entender o que há dentro de mim, mais me perco, mais me "desentendo", mas confusa fico.
E nesse me perder procuro encontrar no outro meu equilíbrio.
Procuro refúgios, aconchegos, amores...
Sei que nada disso virá, que essa busca é só minha, intimamente minha.
Mas buscar o quê?
Quem eu sou?
Quem eu posso ser?
Quem eu serei?
Não, essas respostas ninguém tem, nem nunca terá.
Sou o meu presente, o meu agora, o meu eu com todas as confusões e desatinos tão próprios de mim.
Entender-me? Deixo isso para os loucos. Pois só os loucos podem explicar o que a razão jamais explicaria...
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